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Desastre na corrida aérea de Reno.

Tragédias, desastres, sempre acontecem. Sejam com aviões, carros, edifícios, calamidades da natureza, etc. Mas é realmente perturbador quando somos espectadores, quase vítimas. Durante a tarde de ontem, antes da “corrida de gigantes”, como referiu meu ex-professor da UFMG, Paulo Iscold, a categoria ilimitada da corrida, fui aprendendo com ele sobre as interessantes amostras raras da engenharia aeronáutica presentes naquele “pit”, fora os ilustres pilotos, como o saudoso Bob Hoover. Um dos aviões que chamavam a atenção era um Mustang P-51 prateado, que segundo me explicava Iscold, tinha uma interessante modificação aeronáutica no dorso. Eu mal esperava que aquele exemplar raro da segunda guerra, batizado de “Galloping Ghost” ou fantasma galopante, em português, se preparava para o último galope. Uma hora depois eu via a perturbadora imagem daquele avião, em alta velocidade, “empinando”, virando em nossa direção, passando em cima das nossas cabeças, para cair a uns cem metros de onde estávamos. Com o impacto da queda, vimos vários objetos se lançando ao ar, como pedaços de cadeiras e tudo que podíamos imaginar. Não vou descrever o drama que se passou dali pra frente, mas foi uma experiência que não desejo a ninguém. Nesse momento eu desejo as vitimas e aos familiares pelo menos o conforto na crença de que há uma razão para tudo, ainda que não somos capazes de entender e enxergar.
                                                            “The Galloping Ghost” decolando para o último galope. Cavalgue em paz!

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Um Comentário à Desastre na corrida aérea de Reno.

  1. thiagopopó 17/09/2011 at 21:02 #

    Força aí Gust!! Estamos ai para o que precisar.

    Um Abração!!!

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